Inicialmente, as informações apontavam que os corpos seriam de cães, possivelmente vítimas de maus-tratos. Após a realização dos exames, no entanto, a perícia confirmou que os vestígios não pertenciam a cães, mas sim a pequenos ruminantes, como caprinos ou ovinos. A identificação, realizada pela Divisão de Veterinária Forense, foi possível a partir da análise da morfologia óssea dos animais, mesmo diante do avançado estado de decomposição.
O laudo foi expedido na última sexta-feira, dia 25, e encaminhado à 3ª Delegacia de Polícia de São José, responsável pela investigação do caso. O documento indicou ainda sinais de desarticulação realizados com instrumento cortante, caracterizando ação humana. Contudo, não foi possível determinar se essa intervenção ocorreu antes ou depois da morte dos animais.
“A estruturação da Divisão de Medicina Veterinária Forense na Polícia Científica vem mostrando resultados importantes para a segurança pública em Santa Catarina, reforçando nosso compromisso em oferecer respostas técnicas qualificadas para a sociedade e para a justiça em casos de crimes de maus tratos aos animais”, afirma a perita-geral Andressa Boer Fronza.
Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina