Na última terça-feira, 30 a ONG RioMafra Pelos Animais denunciou um ato cruel praticado por adolescentes no bairro Vista Alegre, em Mafra, Planalto Norte de Santa Catarina, eles explodiram o órgão sexual do animal.
Segundo informações do delegado regional de Mafra, Nelson Vidal, os adolescentes responsáveis já foram identificados. Inclusive, existem registros de fotos e vídeos que contribuirão com a investigação.
“Foram, a princípio, dois adolescentes. Eles introduziram nas partes íntimas da égua um explosivo, que veio a explodir e o animal veio a óbito. O caso gerou uma comoção, principalmente pela forma da morte. Foi um ato cruel”, disse o delegado.
A ONG responsável pela denúncia publicou em suas redes sociais sobre o caso. A postagem exige justiça, cobra penalidade aos agressores e alerta a população que denúncias de crimes desta natureza podem ser feitas por qualquer pessoa, e devem ser feita de forma mais ágil possível.
“Queremos que os responsáveis por esses menores se responsabilizem legalmente pelos atos cometidos. […] Em caso de maus-tratos qualquer pessoa pode acionar a Polícia Militar. Não precisa ser ONG e nem Prefeitura, todos têm o direito de solicitar uma viatura no local. Se a polícia tivesse ido ao local no momento em que essas agressões começaram, talvez esse bichinho ainda estaria vivo”, afirma a postagem.
Segundo informaram os protetores dos animais, a prefeitura de Mafra foi notificada e enviou um médico veterinário, que constatou os maus tratos. Também contribuíram para as informações que foram repassadas à polícia, moradores próximos que testemunharam a ação.
Por tratar-se de um equino, a penalidade não é a mesma aplicada em casos de maus-tratos a cães e gatos (2 a 5 anos de reclusão). Nesse caso, os adolescentes podem responder com base no Artigo 32 – Lei nº 9.605/1998 a detenção, de três meses a um ano, e multa.
O animal já foi enterrado e a investigação está a cargo da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso).