Animais não precisam mais ser usados como cobaias em testes de medicações antes dos humanos

Daniela Cruz

Daniela Cruz

No último dia 06, foi anunciado pelo governo dos Estados Unidos, uma nova lei aprovada pelo Congresso em que descarta a necessidade de medicamentos serem testados em animais antes de passarem por testes em humanos.

A nova lei não proíbe totalmente o uso de bichos como cobaias, mas permite que os patrocinadores de medicamentos utilizem métodos alternativos no país.

Segundo a revista Galileu, a medida foi sugerida pelos senadores Rand Paul e Cory Booker, chamada de “FDA Modernization Act 2.0”, e faz parte de um projeto de lei maior, HR 2617, uma legislação que o presidente norte-americano Joe Biden sancionou em 29 de dezembro de 2022.

A mudança abre portas para que a indústria farmacêutica possa optar por testar os medicamentos usando, por exemplo, tecidos humanos desenvolvidos em laboratório.

Em comunicado, o congressista Rand Paul disse sentir-se orgulhoso de liderar a iniciativa, que, segundo ele, “acelerará a inovação e colocará medicamentos mais seguros e eficazes no mercado mais rapidamente, eliminando a burocracia que não é suportada pela ciência atual”.

“A inclusão desse esforço bipartidário é um passo para acabar com o sofrimento desnecessário e a morte de cobaias em animais – que estou feliz que tanto os republicanos quanto os democratas possam concordar que precisa acabar”, disse o político.

A notícia foi bem vista pela ativista brasileira Luisa Mell, que publicou em sua conta no Instagram uma postagem sobre o assunto, comemorando: “ativistas do mundo inteiro hoje posso dizer: nós fazemos o mundo mudar!” 

Segundo Mell, a lei sinaliza uma mudança radical no processo de desenvolvimento e tratamentos, reduzindo drasticamente os testes em animais.

 

 

 

 

 

 

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