Blumenau: Golpista diz que encontrou cão desaparecido, pede dinheiro, mas depois desiste do golpe

Danubia de Souza

Danubia de Souza

Quem me conhece sabe que há alguns dias minha família passou por um momento extremamente difícil. Minha prima, de apenas 46 anos, teve uma embolia pulmonar, caiu no banheiro de casa e faleceu.

Foi um choque para a família! Meri, como era carinhosamente chamada, deixou um filho de 13 anos, a mãe de 77 anos, e duas cachorrinhas da raça pastor alemão (aliás, ela foi a primeira da família a ser uma protetora dos animais).

Mas, por que estou contando tudo isso?

Alguns dias após o falecimento da Meri, uma das cachorrinhas dela simplesmente desapareceu. A casa é cercada e o portão estava fechado. Procuramos em todos os cômodos e nenhum sinal da cachorra.

Desesperada com a situação, divulguei o desaparecimento nas redes sociais. Logo em seguida, um rapaz mandou mensagem inbox pedindo meu telefone, falando que teria informações. Passei meu número na hora!

Em seguida, recebi uma ligação de um número sem identificação. Do outro lado da linha, um rapaz disse que estava com a cachorra, que ela havia sido furtada por um usuário de drogas e que ele me devolveria se eu pagasse a quantia de R$ 300 reais.

Imaginei na hora que se tratava de um golpe, mas também não descartei a possibilidade dela ter sido furtada (principalmente no momento de desespero).Contei para o rapaz que ela pertencia a uma prima que faleceu e, que devido a importância , pagaria qualquer quantia (obviamente chamaria a polícia, mas precisava garantir que ele realmente não estava com ela)

E aí que vem o inusitado. O Golpista se sensibilizou com a história. Me pediu desculpas, desejou sentimentos e me alertou que era golpe – e que inclusive outros golpistas poderiam também me ligar..rs

(Devo agradecer o bom coração dele? Realmente foi inusitado).

Pena que só consegui gravar a parte final da ligação. Confira:

 

Mas, afinal, o que aconteceu com a cachorra?

Vocês não vão acreditar..ela estava embaixo da cama da minha prima (e é uma cama box!). Ela nunca fez isso e não sabemos como ela conseguiu entrar ali. Ela também não reagia (não latia, nem chorava) quando a chamávamos.

Desde a morte da minha prima, ela tem feito isso. Cada vez que vê a porta aberta, ela entra no quarto e fica pertinho da cama. Parece que quer sentir o cheiro da dona que não está mais aqui. A cena é de cortar o coração…

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