Segundo a Promotora de Justiça Vanessa Wendhausen Cavallazzi, a cidade possui um grande contingente de animais abandonados por pessoas que desistiram de exercer a tutoria. Em decorrência disso, as ruas ficam cheias desses animais, que podem virar vetores de doenças.
“As calçadas e praças ficam cheias de fezes, o que ajuda a proliferar doenças e desestimula a atividade turística, que é umas das principais vocações econômicas do município”, afirma Cavallazzi.
Implantação de microchips em cachorros e gatos será feita em etapas
O projeto, intitulado “Saúde Pública e Bem-Estar Animal”, será desenvolvido em várias etapas.
Na primeira, agentes comunitários de saúde irão identificar o número exato de cães e gatos no município para estabelecer quantos são castrados, vacinados e desvermifugados e quantos vivem nas ruas e em residências fixas.
Nas etapas seguintes, haverá então a implantação de microchips em cachorros e gatos em diversas frentes:
- Na castração para o controle reprodutivo;
- Na vacinação para a erradicação das zoonoses;
- No encaminhamento para adoção;
- Na realização de campanhas educativas em escolas e eventos comunitários;
- Na construção de um centro de acolhimento transitório.
“Temos um longo caminho pela frente, mas, com o engajamento do poder público, a conscientização da população e a parceria dos agentes comunitários de saúde, da Associação Catarinense de Proteção aos Animais, dos médicos veterinários e da Polícia Militar, conseguiremos alcançar todos os objetivos e viveremos em uma cidade melhor”, conclui Cavallazzi.
Fonte: NDMais