A ilha em questão fica no Arquipélago de Moleques do Sul, a 8km da costa de Florianópolis e é nela que vive a única população do mundo dos preás-de-Moleques-do-Sul (Cavia intermedia).
Este mamífero é da mesma família da capivara e do porquinho-da-índia, de acordo com o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC). Na ilha onde eles vivem cerca de 40 a 60 mamíferos, o desembarque é proibido sem que haja uma autorização.
A espécie figura entre os 20 pequenos mamíferos mais ameaçados do mundo e foi considerada Criticamente Ameaçada de Extinção em todos os níveis: global, nacional e estadual.
As Ilhas Moleques do Sul estão legalmente protegidas, pois integram os limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, a maior unidade de conservação de proteção integral do Estado de Santa Catarina. Por outro lado, algumas ameaças à conservação da espécie não puderam ser detidas em decorrência da proteção legal.
Segundo reportagem do portal G1 SC, os preás-de-Moleques-do-Sul evoluíram de outra espécie de preás, que já existiam na região. Isso aconteceu porque parte dos animais ficou isolada na ilha devido à elevação do nível do mar.
De acordo com a gerente de Biodiversidade e Florestas do IMA, Ana Veronica Cimardi, ao portal G1 SC, o animal nunca existiu em outro local do mundo.
Devido à pequena quantidade de indivíduos da espécie preás-de-Moleques-do-Sul (40 a 60 animais), somada ao isolamento no oceano, fazem com que estes mamíferos sejam um dos mais raros e ameaçados do mundo.
Fonte: Jornal de Pomerode e G1