Dupla de capivaras ‘se muda’ para aquário de BC e ganha bolo de frutas

Danubia de Souza

Danubia de Souza

O aquário de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, inaugurou um espaço feito especialmente para uma nova dupla de moradores: as capivaras Banoffee e Bonani.

 

Para comemorar a mudança, na quinta-feira (14), elas ganharam um bolo de frutas com melancia, morango, kiwi e folhas variadas. Segundo o Oceanic Aquarium, o espaço simula uma área de mangue, com parte seca e molhada, onde também vivem duas iguanas verdes e um guará. Essa interação ocorre para garantir a satisfação dos animais e promover comportamentos naturais.

As capivaras, ainda conforme o aquário, foram resgatadas e não podem ser reinseridas na vida selvagem.

Elas estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave), em São Paulo (SP). Agora, na nova casa, vão receber alimentação balanceada, sessões de condicionamento e também passarão regularmente por exames.

Embora elas estajam em um aquário, não são só animais marinhos que vivem no local. Ao todo, são mais de 140 espécies de diferentes habitats morando no Oceanic Aquarium – todos possuem ambientes adaptados as suas necessidades.

O diretor operacional técnico do aquário André Neto explica que a vinda delas ajuda o público a conhecer mais sobre o comportamento da espécie – que usa vocalizações, cheiros e até movimentos corporais para se comunicar.

“Ao fornecer informações detalhadas sobre a importância ecológica das capivaras e os desafios que enfrentam na natureza, [o aquário] promove uma conscientização mais profunda e incentiva ações de conservação, como pesquisas importantes sobre: a saúde, reprodução e comportamento animal”, afirma.

De acordo com ele, esses dados que podem ser aplicados em estratégias de conservação e recuperação de populações naturais. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie não tem risco de extinção em um futuro próximo.

De acordo com ele, esses dados que podem ser aplicados em estratégias de conservação e recuperação de populações naturais. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie não tem risco de extinção em um futuro próximo.

O parque informou que adota artifícios de ‘enriquecimento ambiental’, de físicos a cognitivos, para aumentar a satisfação dos animais e promover comportamentos naturais. Veja abaixo:

Físico: mudanças no ambiente, como adição de objetos, texturas, cores e cheiros.
Sensorial: estímulos visuais, auditivos, olfativos e táteis.
Alimentar: variedade de alimentos, formas de apresentação e métodos de obtenção.
Social: interação com outros animais ou humanos.
Cognitivo: desafios mentais, como problemas para resolver ou jogos.

Fonte: G1

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