Nas redes sociais, a instituição de resgate de animais marinhos informou que o filhote já estava morto e em processo avançado de decomposição quando foi achado, no dia 17 de novembro. Após avaliação prévia, a carcaça foi encaminhada para a realização de necropsia na Unidade de Estabilização de Fauna Marinho da Udesc.
Devido ao estágio de decomposição avançado, não foi possível determinar a causa da morte. Amostras de DNA foram coletadas e estão sendo analisadas e comparadas com as de uma fêmea adulta, que encalhou no dia 13 de novembro no litoral de São Paulo. O objetivo é verificar a possibilidade de parentesco entre os animais.
Ainda de acordo com o Instituto Australis, como o elefante-marinho encontrado morto também se tratava de um filhote, de 148 cm de comprimento, é provável que seja o mesmo animal nascido em Santa Catarina. Ainda, a presença de filhotes de elefante-marinho na costa brasileira é rara, visto que essa espécie se reproduz em ilhas antárticas e na região da Patagônia, na Argentina.
Após o nascimento, o filhote de elefante-marinho permaneceu sob cuidados intensivos da mãe durante 20 dias. Em 31 de outubro, conforme hábitos naturais da espécie, a mãe elefante-marinho seguiu viagem, deixando o filho se desenvolver independentemente. Este foi o último dia em que o filhote foi avistado na faixa de areia das praias da região.
Fonte: ND+ e Visor Notícias