Além das apreensões, a força-tarefa formada por agentes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA), realizou a destruição de 1.348 gaiolas utilizadas como cativeiros e o flagrante de uma rinha onde 51 galos sofriam maus-tratos.
Dos animais silvestres resgatados, 98 apresentavam estado clínico debilitado e foram encaminhados ao Centro Estadual de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Inema, onde passarão por tratamento clínico, nutricional e de reabilitação, preparando-os para uma futura soltura. As equipes percorreram os municípios de Morro do Chapéu, Mairi, Mundo Novo, Tapiramutá, Piritiba, Baixa Grande, Bonito e Utinga.
“Essa operação está alinhada com as ações realizadas de atendimento às denúncias e fiscalização preventiva, coibindo crimes de caça e criação ilegal de animais silvestres. A cada animal resgatado e solto estamos contribuindo para a conservação dos ecossistemas nesta região de rica biodiversidade, esse é um compromisso que deve ser adotado por toda a sociedade, seja no respeito à vida silvestre ou no ato de denunciar as ilegalidades”, explicou o técnico de fiscalização do Inema, Ricardo Chaves.
As aves debilitadas e os jabutis-piranga vão receber os cuidados necessários e avaliação para uma possível destinação às Áreas de Soltura de Animais Silvestres (ASAS), cadastradas pelo órgão.
“Assim que os animais chegaram, realizamos uma triagem onde alguns não apresentavam condições necessárias para retorno imediato ao ambiente natural, por isso foram encaminhadas ao Cetas. É preciso uma avaliação criteriosa de suas condições físicas e de saúde, para que seja aplicado o tratamento ideal para cada indivíduo”, explicou o veterinário do Cetas/ Inema, Paulo Bahiano.
As espécies mais encontradas foram Tico-tico, Curió, Chupim, Perdiz, Sabiá, Pintassilgo, Trinca-ferro, Canário-da-Terra, Cardeal-do-Nordeste, Maracanã-Verdadeiro, Azulão, Papa-Capim, entre outras.
Fonte: Bahia Notícias