Uma equipe de fiscalização sobre a prática de crimes ambientais foi, então, enviada ao local e constatou a existência deu “um ringue compatível com a prática de rinha de galo”. Um perito médico-veterinário do estado acompanhou a ação e constatou a prática de maus-tratos.
Segundo a Polícia Civil, alguns animais estavam confinados em pequenas gaiolas, com muitas “sujidades de fezes” e sem água limpa disponível.
“Além disso, alguns deles apresentavam mutilações de crista, barbela, orelha e esporão, amputações feitas para a prática criminosa com o intuito de melhorar o desempenho e a resistência dos animais. O responsável pelas aves foi conduzido à Delegacia de Proteção Animal para a lavratura do procedimento cabível e foi nomeado fiel depositário dos 36 animais envolvidos até a devida decisão judicial acerca da sua destinação”, explicou a polícia.
A chamada “rinha” de animais, de acordo com a polícia, “configura crime de maus-tratos e, quando pessoas se associam para a prática, também podem responder pelo crime de associação criminosa, cujas penas máximas somadas são de até 04 anos de prisão, além de multa”.
Fonte: Extra Globo