A Polícia Civil do MS recebeu a informação de que havia um tucano morto e pendurado pelos pés em uma árvore, no centro da cidade. Ao chegar até o local, os policiais perceberam que o cordão que amarrava os pés do animal era um prumo, comumente utilizado por pedreiros em obras.
Como havia uma construção em andamento próximo ao local, a polícia questionou os trabalhadores da obra, mas não obteve nenhuma informação. Depois, uma denúncia anônima disse que um dos pedreiros daquela obra havia confessado ter achado o tucano morto no local.
O responsável pela obra foi questionado e disse que um dos funcionários tem o histórico de maltratar animais, arremessando pedras neles.
O funcionário em questão admitiu, quando ouvido na delegacia, ter amarrado o tucano na árvore, mas negou tê-lo matado. Ele vai responder pelo crime previsto no art. 29, da Lei 9605/98, que se refere a matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
A pena para este crime é de detenção de seis meses a um ano, e multa.