A coruja Tyta, da espécie Suindara, pertence à advogada Angela Carbone, que também é especialista em direito ambiental. “Meu amor por bichos me levou a minha profissão. Tenho ararinhas e papagaios há duas décadas, mas nunca tinha tido uma coruja [até a chegada de Tyta]”, conta.
O animal vive com a família desde o início deste ano. “Perdi uma das minhas aves mais velhas e decidi que pegaria outra, mas teria que ser diferente de tudo que eu já tive”, lembra. Para criar o pássaro, Angela precisou passar por aulas sobre como criar rapinantes.
A coruja veio de um criadouro legalizado no Paraná e hoje vive em Joinville. “Tyta, tem quase seis meses e, como toda ave, para ficar mansa deve ser criada na mão, com contato humano próximo e alimentação direta no bico”, explica.
Por conta do comportamento amigável, Angela costuma passear com a coruja, que atrai atenção e olhares curiosos. Inclusive, ela permite que crianças e adultos façam carinho em suas penas.
“Ela chama muito mais atenção do que as araras ou papagaios, a maioria das pessoas nunca viu uma coruja de perto. As crianças e também os adultos ficam encantados, ainda mais pq ela permite que passe a mão”, conta Angela.
Saiba mais sobre as corujas Suindara
Segundo a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, o macho desta espécie mede em média de 33 a 36 cm e pesa de 310 a 507 gramas. Já a fêmea mede em torno de 32,5 a 38 cm e pesa um pouco mais que o macho, com uma média de 330 a 573 g.
Esses animais se alimentam naturalmente de pequenos mamíferos, anfíbios, répteis e outras aves.
Sua expectativa de vida é de 20 anos, vivendo em cativeiro. No momento, a espécie não é considerada em risco de extinção.
Fonte: ND Mais