Morador de São Paulo constrói ‘mansão’ com TV para animais de rua

Danubia de Souza

Danubia de Souza

Pensando no bem-estar nos cães que vivem na rua, o casal Lucélia Morais e Denivaldo Ferreira planejou uma casa que certamente impressiona qualquer um.

Você acha que a casa é pequena e fica no fundo do lote? Não! Os cães Negona, Neguinha Peluda, Frozen, Bela, Neguinho, Maik, Tico e Teco vivem em uma verdadeira mansão. A residência é construída em madeira e possui um belo paisagismo, decoração cuidadosa e até mesmo uma televisão.

E por que não ter uma TV, né? Afinal, os cães também gostam de assistir televisão e muitos parecem gostar disso devido a certos atrativos nos programas.

Segundo a médica veterinária Sandra Mitchell, a visão dos cães é diferente da dos humanos, sendo menos nítida e com percepção de cores limitada a azul, verde e amarelo.

No entanto, são sensíveis ao movimento e podem perceber oscilações na imagem que os humanos não notam. Por isso, eles amam TV.

Olha, esses vira-latinhas passam bem!

A mansão

O projeto foi desenhado e executado pelo próprio casal, que vive na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Mas antes dessa ‘mansão’, uma pequena casa foi construída. Há nove anos, quando o casal se mudou para o atual bairro, se depararam com dois cachorros vagando na rua, passando frio e fome. Vê-los daquele jeito tocou o coração.

“Daí surgiu a ideia de fazermos uma casinha no terreno em frente à nossa casa, mas o terreno não é nosso. Ficamos com receio, mas mesmo assim fizemos. Com o tempo, mais alguns cães apareceram, alguns machucados e outros até filhotes. Começamos a alimentá-los, levamos ao veterinário e eles nunca mais foram embora”, contou Lucélia.

A família canina cresceu! Então a casinha precisava ser maior para poder acolher todos.

“Depois veio a pandemia e meu marido, como estava em casa, resolveu fazer essa casinha linda para eles, que hoje em dia são 8 cachorros, 4 machos e 4 fêmeas”, contou. “Ele fez toda a casinha sozinho em questão financeira, ele que desenhou e executou com a ajuda do meu vizinho “.

“Costumo falar que eles moram na rua, mas não são mais abandonados. Eu os tenho como meus, cuido com todo amor, deixo muitas vezes de comprar minhas coisas para não faltar a ração deles”, finalizou Lucélia.

Fonte: Amo meu pet

 

 

 

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