Tudo começou quando os moradores notaram a ave ferida e imediatamente acionaram diversas entidades, incluindo os Bombeiros, o Cepread (Centro de Prevenção e Recuperação de Animais Domésticos), a Semmas (Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade) e o IMA (Instituto do Meio Ambiente). Mas, segundo a comunidade, nenhum deles foi até o local.
Os moradores tentaram alimentá-la, mas a ave recusou a comida, sugerindo que seu estado de saúde estava muito debilitado. A suspeita é de que ela tenha colidido com um prédio, resultando em uma fratura na asa.
A protetora de animais, Denise Lach, também entrou em ação, fazendo contato inclusive com o zoológico de Pomerode, na esperança de obter assistência especializada. No entanto também não conseguiu ajuda. “Eu fiquei imaginando como foram esses dois últimos dias. Ela ficou no sol, na chuva, sem água, desidratada…”, lamenta Denise.
A tristeza da comunidade foi ainda maior quando a ave Coró Coró não resistiu e veio a falecer. A suspeita inicial de gripe aviária levou a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) a realizar uma necropsia para investigar a causa da morte. Felizmente, após a análise, a gripe aviária foi descartada, e os veterinários encontraram lesões consistentes com trauma, reforçando a teoria de que a ave havia colidido com um objeto ou estrutura.
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