Testemunhas e mensagens de áudio e vídeo comprovaram tanto a materialidade quanto a autoria do crime. Em uma mensagem de voz enviada ao proprietário do animal morto, a própria acusada confessou o ato criminoso e ameaçou realizar novos atos ilícitos, incluindo incendiar a residência do vizinho.
No dia do incidente, ocorrido em 20 de junho, a mulher teria atacado o animal com golpes de machado, causando lesões em todo o seu corpo, e depois levou o saco ensanguentado até a casa do vizinho. Segundo relatos da vítima, a acusada estava segurando o machado quando foi até a residência e fez novas ameaças de incêndio.
A motivação do crime parece ter sido o incômodo causado pela presença frequente do animal na casa da vizinha. Testemunhas afirmaram que a acusada tinha adotado os filhotes da gata e se incomodava com a visita frequente do animal à sua casa para se alimentar e cuidar dos filhotes.
Diante desses fatos, a Promotora de Justiça Ana Carolina Schmitt, titular da 1ª Promotoria de Turvo, representou pela prisão preventiva da acusada, solicitando-a à Delegacia de Polícia. O pedido foi deferido pelo juízo da Comarca de Turvo com o objetivo de garantir a ordem pública, considerando a existência de provas do crime e indícios suficientes de autoria.
Histórico de incêndios
Conforme investigações da Polícia Civil, a mulher também é suspeita de incendiar cinco veículos e três construções na cidade. Durante interrogatórios, a acusada teria admitido a intenção de provocar novos incêndios na localidade.
Fonte: Tribuna do Vale