Pepe Mujica, amante dos animais, pediu para ser enterreado ao lado de sua cachorrinha

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O ex-presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, conhecido por sua simplicidade e filosofia de vida, faleceu nesta terça-feira (13), aos 89 anos. Ele havia dito para a família que gostaria de ser enterrado ao lado de sua cachorrinha de três patas, Manuela, que morreu em 2018 aos 22 anos e foi sua fiel companheira.

Em uma de suas últimas entrevistas, realizada em dezembro do ano passado em sua chácara em Rincón del Cerro, perto de Montevidéu, Mujica refletiu sobre a finitude da vida. Ainda enfrentando problemas de saúde relacionados a um câncer de esôfago diagnosticado em abril de 2024, ele compartilhou seus pensamentos sobre a morte e seus desejos finais.

Ao falar sobre sua despedida, Mujica revelou que gostaria de ser cremado e que suas cinzas fossem enterradas em sua propriedade rural, sob uma imponente árvore sequoia. O local também abrigará a sepultura de Manuela, que perdeu uma pata em um acidente envolvendo um trator. Ela era considerada sua companheira mais leal e querida entre seus animais de estimação, incluindo gatos, galinhas e outros cães.

Em 2015, a admiração de Mujica por Manuela ficou evidente, quando descreveu a cadela como “a integrante mais leal” que teve durante seu mandato presidencial. Sua relação com os animais refletia sua visão de mundo e seus valores de simplicidade e respeito à vida.

Apesar de sua descrença na vida após a morte, o ex-presidente admitia esperança de um algo mais, mas preferia viver de acordo com sua convicção de que “viemos do nada e vamos para o nada”. Mujica deixa um legado de austeridade, humanismo e pensamentos profundos que continuam a inspirar muitos no Uruguai e pelo mundo.

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