Ice formou binômio com o sargento Evandro Amorim, que cuidou dele até os últimos minutos em Itajaí. Além de ter ficado famoso em todo o país como o primeiro cão guarda-vidas brasileiro, treinado para auxiliar em resgates de afogamentos com múltiplas vítimas, Ice também teve uma bem-sucedida carreira como cão de busca, sua atividade original no Corpo de Bombeiros.
Um de seus trabalhos de maior repercussão foi a procura pelas vítimas do desastre de Mariana (MG), em 2015. Ice iniciou os treinamentos com apenas 60 dias de vida, e participou de mais de 80 ocorrências. Ele teve diversas certificações internacionais pela qualidade do trabalho e ajudou a treinar outros cães, como a cadela Moana.
Em 2018, quando tinha 9 anos, foi aposentado por conta de uma infecção, mas continuou na ativa em outra nobre missão: passou a se dedicar a fazer visitas aos internados no Hospital Marieta como “cão terapeuta” e na Apae de Itajaí.
Considerado “um soldado”, como descreveu um amigo dos bombeiros, Ice terá uma despedida digna de toda a trajetória que percorreu: o velório ocorrerá no Cemitério e Crematório de Animais, na Rodovia Governador Mário Covas, 590, em Tijucas, das 13h30min às 17h30min dessa quarta.
Fonte: NSC Total