Apesar de famosos oferecerem dinheiro, helicópteros e outros equipamentos, foi o corpo de bombeiros de São Paulo com o acompanhamento de veterinários que participaram da operação de salvamento. A ação envolveu cinco barcos, bote e um reboque para levar o animal de sete anos ao hospital veterinário no início da tarde de 9 de maio.
Um quadro de Caramelo com uma poesia foi vendido por R$ 130 mil no leilão Levanta Rio Grande, do Martelo Solidário. O valor foi revertido às vítimas da tragédia climática.
Nos dias seguintes ao resgate, Caramelo saiu do repouso, conseguiu repor a quantidade de líquidos perdida durante o período ilhado, recuperou algumas lesões na pele adquiridas durante a enchente e passou a ganhar peso.
A evolução positiva no seu estado de saúde fez celebridades se colocarem à disposição para cuidar do animal quando ganhar alta médica, já que até então ninguém havia se apresentado como dono.
Em entrevista ao programa Timeline da rádio Gaúcha no mês de junho, porém, Sérgio Padilha afirmou ser proprietário do animal e disse ter se apresentado no hospital veterinário, porém sem documento comprobatório de posse de Caramelo. O hospital veterinário informou que todos os animais lá levados durante a enchente seriam liberados aos respectivos donos mediante comprovação de propriedade.
Assim como os outros animais internados no hospital da Ulbra, Caramelo recebeu um microchip com número de identificação, mas que não irá funcionar como GPS.
Anunciado como uma das atrações no ascendimento da Chama Crioula, Caramelo estará no evento no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Os detalhes do transporte ainda serão acertados com a Ulbra.
Fonte: Gaúcha ZH