Zoológico e aquário da Flórida realocam animais para protegê-los do furacão

Danubia de Souza

Danubia de Souza

 

Com a chegada de mais um furacão, autoridades da Flórida, nos Estados Unidos, notificaram as pessoas para que todos procurassem abrigos e adotassem medidas de segurança durante esta semana. A situação não é diferente para os pequenos habitantes do Florida Aquarium. Junto com seis cobras, três lagartos, três tartarugas, dois crocodilos, dois sapos e um caranguejo eremita, nove pinguins africanos precisaram sair do térreo das instalações.

A medida foi adotada devido ao receio dos cuidadores de uma eventual “subida da maré afetar o edifício”. Um vídeo da retirada dos animais foi divulgado pelas redes sociais do aquário e recebeu comentários de moradores e visitantes a respeito da reação dos bichos.

Cuidados semelhantes também foram implementados pelos funcionários do Zoológico de Tampa, na Flórida, onde a maior preocupação mora nos animais que não tem proteção noturna. Ao contrário dos crocodilos e jacarés, que conseguem se proteger de intempéries dentro de rios e no fundo dos viveiros, pássaros, lobos-vermelhos, animais menores e outros seres vivos ficam mais vulneráveis às fatalidades.

Bichos maiores como as girafas e os elefantes foram encaminhados para celeiros à prova de furacões com comida e água suficiente para alguns dias, caso haja problemas de acessibilidade para a equipe retornar após a intempérie passar.

De acordo com meteorologistas americanos, o Furacão Milton deve fazer contato com o solo americano entre a noite desta quarta-feira e a madrugada de quinta. Devido aos 700 quilômetros de diâmetro e ventos de mais de 251 km/h, os moradores da Flórida foram informados que Milton tem potencial para ser o ‘pior furacão de suas vidas’.

O Milton saiu da categoria 1 — a mais fraca na escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade deste tipo de fenômeno climático — para a 5 (a mais forte) em apenas um dia. Alguns analistas chegaram a especular que o furacão poderia até mesmo inaugurar uma inédita escala 6, que oficialmente não existe, enquanto novas estimativas na manhã desta quarta-feira indicam que ele pode ser rebaixado para um fenômeno de categoria 4.

Fonte: O Globo

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